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Machu Picchu

7 jul

A Cidade Perdida dos Incas:
Como chegamos bem cedinho, vimos ela assim, sendo revelada aos poucos por detrás das nuvens!

Acordamos às 04h30 da manhã, tomamos café às 05h00 (o hotel serve café no quarto no horário que pedirem. Veja aqui) e saímos para a estação de Poroy que fica a uns 30 minutos de carro de Cusco. O hotel pediu o táxi para a gente. Combinamos com o taxista para nos buscar às 19h15 do dia seguinte, quando voltaríamos de Machu Picchu. Como íamos dormir apenas um dia em Águas Calientes, não fechamos a conta do hotel e deixamos as malas grandes no quarto. Levamos apenas bagagem de mão, o que foi suficiente para a nossa estadia no povoado de Águas Calientes. Às 06h20 embarcamos e, após 4 horas de viagem, chegamos a Machu Picchu. Escolhemos o trem vistadome, que foi muito bom na ida (sobre passagens dos trens leia aqui), mas que na volta não fez diferença, porque estávamos muito cansados para ver a paisagem e no Vale escurece cedo, de modo que na volta não dá para ver muita coisa.

Na ida, compramos um livro guia chamado “Descubriendo Machu Picchu” no trem mesmo, livro que utilizamos para explorar a cidade perdida dos incas.

Ao desembarcar na estação, havia um rapaz com a placa do hotel La Cabaña que nos levou até o hotel a pé (não se anda de táxi no povoado) e nos mostrou o local onde deveríamos comprar as passagens de ônibus. Após descansar um pouco, fomos comprar as passagens de ônibus, que não têm data, apenas a validade de cinco dias, podendo ser utilizado para qualquer horário.  O valor da passagem é USD 15.50 por pessoa, ida e volta.

Passagem de ônibus Machu Picchu

Fomos ao mercado de artesanato, que fica perto da estação e não achei as coisas caras como tinham falado.

À noite escolhemos o índio feliz para comermos e não nos arrependemos. Ao chegarmos ao hotel, preparamos nosso “café da manha” e a mochila para o dia seguinte. Acordamos às 4h00 e às 05h00 já estávamos na fila do ônibus, que já estava grandinha. Os ônibus começam a sair às 05h30. Pegamos o quarto ônibus.

O ônibus sobe uma estrada de terra com várias curvas em forma de “U” e em vinte minutos estamos na entrada de Machu Picchu. A passagem de ônibus deve ser comprada no dia anterior, caso chegue à tarde como fizemos.

Estrada que leva a Machu Picchu. Atenção para as curvas em “U”

A entrada de Machu Picchu pode ser comprada tranquilamente pela internet no site www.machupicchu.gob.pe conforme explicado no post Ingressos para Machu Picchu.

Entrada para Machu Picchu

Com os ingressos em mãos, entramos no sitio arqueológico e, após a primeira curva, já se vê a maravilhosa cidade perdida dos incas à sua frente!

Vista que o turista vê assim que entra em Machu Picchu.

Já tratamos de tomar nosso café da manhã ali mesmo, antes que algum guia viesse perturbar. Com nosso livro guia em mãos, percorremos Machu Picchu por cinco horas. Entramos às 06h00 e saímos às 11h00. Muitas pessoas fazem em duas (com guia) ou três horas (sozinho), mas como tínhamos tempo, fizemos com calma, principalmente porque como subimos cedo, havia pouca gente ainda e pudemos aproveitar ao máximo. Quando subimos ainda havia neblina e foi muito bonito ver a neblina dissipando e revelando as ruínas.Logo na entrada, fomos para a cabana do guardião (à esquerda de quem entra), de onde se pode obter aquela foto clássica de Machu Picchu.

O meu marido foi o nosso guia, porque tinha lido o livro todo que compramos e ia explicando cada detalhe desse incrível lugar.

A cidade mágica:

Sensação inexplicável!

Machu Picchu

Algumas pessoas subiram a montanha Huayna Picchu, mas não tivemos coragem. A subida dura 1 hora e a descida mais 1, em um caminho sinuoso e, segundo relatos, que não transmite muita segurança. Ao sair de Machu Picchu, cansada, mas feliz, encontrei uma japonesa muito simpática que tinha subido a montanha e me contou que estava esgotada. Disse que lá em cima é legal, mas que a subida e a descida são pesadas demais e não repetiria. Bem, há pessoas que foram e gostaram, cabe a você a escolha. Mas lembre-se que você deve optar logo antes de sair do Brasil, pois há uma limitação de pessoas e a entrada para a montanha é diferente da entrada apenas para Machu Picchu.

Templo do Sol
Proibido entrar, pois a visitação estava causando desgaste no local, dificultando sua preservação.

Uma paradinha para descansar!
Que vista!

E aí? vai perder???

Como dissemos, ficamos cinco horas mágicas em Machu Picchu e às 11h00 descemos.

O motorista que pegamos me deixou tensa. Ele descia tão rápido a estrada em U que parecia que a cada curva o ônibus poderia ficar com uma roda para fora da pista. Além disso, duas vezes quase batemos em outro ônibus que estava subindo e nosso motorista teve que dar ré (nervoso).

Finalmente de volta ao povoado fechamos a conta do hotel, pegamos nossa mala e fomos almoçar no índio feliz. Ficamos lá até o horário de irmos para a estação de trem e embarcarmos às 15h20. A viagem de volta foi cansativa. O que nos distraiu um pouco foi uma apresentação da dança do diablito e um desfile de roupas de alpaca cujos modelos eram dois empregados do perurail que atendiam nosso vagão. Como havia mais brasileiros no vagão em que estávamos, o desfile se tornou divertidíssimo.

Índio Feliz

Chegamos em Poroy em torno de 19h15 e o taxista estava lá nos esperando. Mesmo cansados fomos jantar depois de deixar as coisas no hotel no Incanto, restaurante que gostamos muito.

No dia seguinte, acordamos cedo novamente porque nosso vôo saía às 07h55 da manhã para Lima e o mesmo taxista nos foi levar. Para contatos de táxi, veja o post transporte no Peru.

Uma llama em Machu Picchu

3 jul

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