Ano Novo!

31 dez

Feliz-Ano-Novo-em-2013

E que em 2013 venham novas postagens e novas viagens!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Assis

7 dez
Assis

Assis

Quando fizemos o roteiro, Assis entrou rapidamente nele, pois gosto muito de São Francisco de Assis, da história dele e dos seus ensinamentos, de modo que a cidade natal dele não poderia ficar de fora.

Assis foi uma das cidades que mais gostei na Itália. Ela é uma cidadezinha medieval muito bonita e aconchegante, que te faz realmente se sentir em casa. A cidade inteira te faz sentir em um lugar de paz, um sentimento que poucos locais são capazes de passar.

Chegamos em Assis no fim da tarde, depois de passarmos por Orvieto e por Perugia. Estacionamos o carro no Parcheggio Matteotti, que julgamos ser o mais perto e com melhor estrutura. Como Assis é uma cidade medieval com subidas, apesar de pequena, decidimos levar duas malas pequenas, já que ficamos apenas uma noite. Foi decisão acertada! Sentimos isso principalmente na volta para o estacionamento, quando subimos uma ladeira bem inclinada e que seria bem difícil com malas grandes.

Com o mapa em mãos (se puder, leve do Brasil já mapas das cidades que pretende conhecer, principalmente mapas que indicam lugares para estacionar), encontramos facilmente o hotel, que fica bem no centro de Assis.

Mapa de Assis

Mapa de Assis

O Hotel Alexander foi uma ótima escolha, porque além de estar localizado no centro de Assis, a poucos minutos de caminhada da Basília de Santa Clara e da Basílica de São Francisco, também possui muitos restaurantes e lojinhas de artesanato e souvenires ali perto. Isso foi bem legal, porque chegamos já no final da tarde, mas as lojinhas ficam abertas até escurecer, ou seja, até umas 20h30, o que nos permitiu fazer umas comprinhas. Reservamos o hotel pelo Booking, como a maioria dos hotéis que ficamos na Itália.

Hotel AlexanderCentro de Assis

Hotel Alexander
Centro de Assis

Aproveitei e comprei uma imagem de São Francisco de Assis muito bonita, feita na Itália, claro, que está agora no meu altar, com outras imagens de São Francisco (posso dizer que tenho uma pequena coleção) :).

O hotel é muito bom, com quartos amplos e limpos, confortável e com um bom café da manhã. Além disso, nos deram o Assisi Card, que dá descontos em restaurantes e lojas da cidade.

A cidadezinha possui vários restaurantes charmosos e muito bons. Basta uma caminhada pela rua principal (que fica entre a Igreja de Santa Clara e a pracinha central), que você já poderá ver alguns. Há uma Taverna praticamente ao lado do Hotel Alexander que oferece preços ótimos para comidas inusitadas da região. Acabamos não indo lá porque escolhemos outro restaurante, o Mangiar Divino, que fica nessa rua indo para a Igreja Santa Clara, partindo da pracinha. A comida estava bem gostosa. Escolhemos o menu turístico com um vinho da casa. Há outros restaurantes bem conceituados no Tripadvisor, como aTrattoria Pallota, que tentamos ir. Mas tem um grande problema: precisa de reserva, pois fica lotada!!!! Como não sabíamos, tivemos que escolher outro lugar.

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Dormimos em Assis e no dia seguinte fomos conhecer logo cedo a Basílica de São Francisco. Entramos primeiro na Basílica Superior, cujos afrescos já estão bastante desgastados, mas ainda é possível deslumbrar a sua beleza. Pegue um folheto-guia disponível lá mesmo pagando-se apenas alguns centavos para melhor entender a Basílica.

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Basílica de São Francisco de Assis

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Basílica de São Francisco de Assis

Depois disso, você irá se dirigir à Basília Inferior, que é lindíssima! Um lugar mágico. Mas eu só dei atenção a ela depois. Primeiro desci para a tumba de São Francisco de Assis. Quando chegamos, estava tendo uma missa em francês de jovens e, apesar de não falar um pingo desse idioma, pudemos participar e entendemos a dinâmica da missa. Foi bem legal. Depois da missa, o “acesso” à tumba foi liberado e pudemos chegar mais perto. Olha, a sensação daquele local é impressionante! Me bateu uma paz, uma tranquilidade… comecei a chorar. MUITO! Fiquei super emocionada. Compramos umas velas que você coloca em uma cesta e eles acendem ao longo do ano, fiz minhas orações, saí de lá renovada. Nossa, como vale a pena.

Foto disponível em http://it.wikipedia.org/.

Basílica Inferior. Foto disponível em http://it.wikipedia.org.

Túmulo de São Francisco de Assis

Túmulo de São Francisco de Assis

Depois dessa emoção toda, fomos realmente prestar atenção na Basília Inferior. Pena que não dá para tirar fotos 😦 Antes de sairmos, passamos na lojinha da Basílica para comprar umas lembrancinhas.

Continuando esse passeio delicioso, fomos para a Basílica de Santa Clara, que é muito simples e pouco conservada. Mas calma, na parte inferior da Basílica tem-se acesso ao túmulo de Santa Clara, bem como se pode ver as relíquias de Santa Clara e de São Francisco de Assis, como roupas e mechas de cabelo. Imperdível!

Basílica de Santa Clara

Basílica de Santa Clara

Túmulo de Santa Clara

Túmulo de Santa Clara

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Relíquia de Santa Clara

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Relíquias de Santa Clara e São Francisco de Assis

Depois dessa experiência incrível, pegamos novamente estrada com uma dor enorme no peito. Ficaríamos tranquilamente mais alguns dias na cidade… Mas, ainda tínhamos muitas cidades pela frente. Então.. rumo à Toscana!!!!

Orvieto e Perugia

5 dez

Após cinco maravilhosos dias em Roma, seguimos rumo a Orvieto, Perugia e Assisi.

Roteiro 6º dia - Orvieto, Perugia e Assisi

Roteiro 6º dia – Orvieto, Perugia e Assisi

Nosso passeio a partir de então, até chegar a Florença, foi feito todo de carro. Alugamos o carro na Sixt, que saiu bem mais em conta do que em outras locadoras, principalmente devido a uma promoção com o cartão Visa. Alugamos um mégane com GPS. Carro excelente e o GPS também. Os carros lá são a diesel, mas não são barulhentos. Têm uma ótima potência, o que é importante, já que na Toscana as estradas são quase todas em ladeira.

O GPS funcionou muito bem e é imprescindível. As estradas da Itália são excelentes, tanto as autoestradas como as demais. Nenhum buraquinho sequer!!! Sonho!!!!

Retiramos o carro no aeroporto de Roma, pois dirigir dentro de Roma é um pesadelo. Aliás, é um pesadelo dirigir dentro de qualquer cidade na Itália. Tudo tem zona de tráfego limitado e estacionamento pago. Por isso, o carro geralmente fica estacionado fora da cidade ou em algum estacionamento pago (leve sempre um mapa das cidades com indicação de estacionamentos – Parcheggio. Isso facilita MUITO).

Pois bem, GPS configurado e mapa da cidade em mãos, rumo a Orvieto!

Rumo a Orvieto: hora de pegar estrada!

Rumo a Orvieto: hora de pegar estrada!
Autoestrada Roma-Orvieto

Autoestrada Roma-Orvieto

Orvieto é uma cidade muito lindinha, construída em cima de uma rocha vulcânica, possui bons vinhos e uma bela catedral. Deixe o carro em um dos Parcheggios fora da cidade e vá andando até o centro. A caminhada não é longa, principalmente quando se vai admirando a beleza dessa cidadezinha.

Orvieto

Orvieto

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Orvieto

Orvieto

Orvieto

Orvieto

Orvieto

Orvieto

Catedral de Orvieto: começou a ser construída em 1290 e é uma das maiores Catedrais Góticas de Itália. O desenho interior de listas de basalto branco e negro é uma características de algumas igrejas góticas na Itália. Diz-se que os famosos frescos do Juízo Final de Fra Angelico serviram de inspiração a Michelangelo para o teto da capela Sistina no Vaticano.

Catedral em Orvieto

Catedral em Orvieto – exterior lindo

Catedral em Orvieto

Catedral em Orvieto

Catedral em Orvieto

Catedral em Orvieto – Mosaicos da coroação de Maria

Fortaleza Albornoz: construída por ordem do Papa Inocêncio VI no lugar onde existiu um Templo Etrusco.

Fortaleza de Orvieto

Fortaleza de Orvieto

Depois de conhecer essa bonita e aconchegante cidadezinha, seguimos viagem. Dessa vez, paramos em Perugia, pertinho de Assis.

Entrada de Perugia

Entrada de Perugia

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Catedral de Perugia

Catedral de Perugia

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Perugia

A Galeria Nacional da Umbria de Perugia é muito boa, nos surpreendeu.  A cidade também é bem bonita, com ladeiras íngremes.

Entre os destaques da coleção se acham obras de Arnolfo di CambioNicola PisanoGiovanni PisanoDuccio di BuoninsegnaGentile da FabrianoBeato AngelicoBenozzo GozzoliPiero della Francesca,Agostino di DuccioFrancesco di Giorgio MartiniPeruginoPinturicchioOrazio GentileschiPietro da CortonaSebastiano Conca e Pierre Subleyras.

Aproveitamos e comemos um docinho na Sandri Pasticceria, na Via Dado, no centro histórico de Perugia. Melhor Tiramisu de toda a viagem!!!!!! Delicioso!!!!

Olha a vitrine:

Sandri Pasticceria, Perugia.

Sandri Pasticceria, Perugia.

Sandri Pasticceria. Olha nosso maravilhoso Tiramisú!

Sandri Pasticceria. Olha nosso maravilhoso Tiramisú!

Depois de descer a ladeira íngreme, pegamos nosso carro e partimos em direção a uma das melhores experiências em nossa viagem: Assis!!!!!

Roma 5º e último dia

3 dez

Finalmente, Basílica de São Pedro!

Depois de refazer nosso roteiro por duas vezes, finalmente visitamos a Basílica de São Pedro!

Acordamos bem cedo e às 08h00 estávamos pegando um fila pequenininha para entrarmos. Foi ótimo! A Basílica estava praticamente vazia e pudemos ver tudo com calma.

Só tiramos as fotos da Praça depois, por isso na foto acima parece que tem mais gente.

Pois bem, entramos e logo de cara, à direita, fica a Pietà de Michelangelo. Mas tivemos que esperar um pouco mais para tirarmos fotos, sem flash, porque estava tendo uma missa na capela ao lado e fecharam o acesso.

A Basílica foi sendo aumentada aos poucos ao longo dos séculos até chegar a sua estrutura e design atual. Diz-se que sob o o altar da Basílica está enterrado São Pedro, o primeiro Papa e um dos doze discípulos de Cristo.

Ao entrar na Basílica, principalmente cedo, quando ainda está vazia, aproveite para:

1. Passar a mão no pé de São Pedro (a estátua de Bronze foi feita por Arnolfo di Cambio), que já está bastante degastado em virtude dessa tradição feita pelos turistas e peregrinos. Observe as duas chaves do céu que ele leva na mão esquerda;

Estátua de São Pedro

2. Tirar uma foto do lindíssimo baldaquino, feito de bronze que, segundo alguns, foi retirado da cúpula do Panteão e derretido. Sob ele, aprecie o Túmulo de São Pedro, com a escadaria que ficou ainda mais famosa por causa do filme “Anjos e Demônios”, pois é o local onde o Camerlengo ateia fogo ao seu corpo;

Baldaquino e a Cadeira de São Pedro ao fundo

Túmulo de São Pedro

3. Aproveite o pouco movimento e tire fotos da linda Pietà de Michelangelo, de 1499, que passa uma sensação incrível, como se estivesse viva. Michelangelo era mesmo fantástico; conseguia transmitir, por meio de uma escultura de mármore, todo o sofrimento e, ao mesmo tempo, resignação de Maria;

Pietà de Michelangelo

Pietà de Michelangelo
Linda!

4. Passar a mão no crucifixo da Porta Santa, que somente é aberta pelo papa no início de cada Ano Santo, o que ocorre a cada 25 anos. Nos demais períodos ela é fechada e murada.

Porta Santa

5. A Cadeira de São Pedro, na abside da Basílica. Possui 20 metros e foi esculpida por Bernini, representando o significado do papado. Repare que a cadeira é colocada entre o céu e a terra, demonstrando aos fiéis que o Papa é o elo entre os dois;

Cadeira de São Pedro

6. Túmulo do Papa Urbano VIII, de Bernini. Foi encomendado pelo próprio papa a Bernini que demorou vinte anos para terminá-lo;

7. Observar a belíssima cúpula projetada por…Michelangelo! Ele não pôde ver o trabalho terminado. Ela é cheia de mosaicos, que formam desenhos muito bonitos; e

8. Subir o Domo da Basílica de São Pedro. Antes de sair totalmente da Basílica tem uma entrada para a subida ao Domo. São 551 degraus para quem se arrisca subir totalmente a pé e “apenas” 320 degraus para aqueles que optam encurtar o caminho pelo elevador. Escolhemos encurtar e pagamos uns 8,00 euros por pessoa. É cansativo, mas vale muito a pena! A vista da Basílica lá de cima, dos mosaicos da cúpula e da Praça de São Pedro valem o sacrifício. Mas atenção! Não tem como voltar depois que começar a subir. As escadas são estreitas e só depois de subir é que dá para pegar o caminho de retorno, que é outro. Quer ver?

Basílica vista de cima da Cúpula

Mosaicos da Cúpula

Subindo, subindo e subindo…

Praça de São Pedro
Vista de cima da Cúpula

Praça de São Pedro

Lembra que eu falei que é bom ir cedo por causa da fila que fica ENORME depois das 21h00? Para provar que não estava mentindo:

Fila na Praça São Pedro para entrar na Basílica
A fila começa do lado esquerdo (não dá para ver na foto).

Praça de São Pedro e Basílica de São Pedro

Saímos da Basílica muito satisfeitos! Chegamos cedo, aproveitamos bastante as belezas da Basílica, subimos o Domo, enfim, deu tudo certo. Mas o nosso roteiro em Roma ainda não havia terminado!

Tínhamos ainda cinco paradas. A próxima foi no Castel Sant’Angelo, que também aparece em Anjos e Demônios. Confesso que só lembrei disso depois de ter voltado ao Brasil…

Observação importante: Vaticano NÃO é Roma, então o Roma Pass não é válido lá!

Então, cansadíssimos fomos ao Castelo, que tem uma história bastante interessante. No meu caso, lembrei logo das controvérsias envolvendo a Inglaterra no período de Henrique VIII e os desentendimentos entre a Inglaterra e o Vaticano nesse período, quando Henrique VIII quis se divorciar de Catarina de Aragão, declarando o casamento nulo. Uma parte dessa história acontece aqui, neste Castelo, onde o papa Clemente VII fica aprisionado e refugiado, protegendo-se da invasão de Carlo V, Rei de Aragão e Castela. Acontece que Carlos V era sobrinho de Catarina de Aragão e, tendo o domínio de Roma e do Papa Clemente VII, utilizou-se disso para impedir que o casamento fosse tornado nulo. Isso trouxe grandes consequências à Inglaterra e ao mundo. Para se casar com Ana Bolena, Henrique VIII rompe com a Igreja Católica e funda o Anglicanismo. Interessante, né?

O nome atual do Castelo se deu a um episódio muito interessante. Uma epidemia de peste assolou Roma em 590 d.c e o Papa Gregório I reuniu fiéis em procissão até o Castelo. Chegando ao local, o Papa afirmou que havia visto o Arcanjo São Miguel desembainhando a espada para lutar contra a peste no topo do Castelo. Depois disso a epidemia cessou. Em 1753 foi colocada no local uma estátua de mármore do Arcanjo Miguel, o qual tira a espada da bainha conforme a descrição de Gregório I.

Arcanjo São Miguel

Não deixe de visitar o Castelo!

Vista do Rio Arno do Castelo

Castelo Sant’Angelo e ponte San’Angelo

Castelo Sant’Angelo

Depois do Castelo, demos uma paradinha para almoçar. De lá, pegamos o metrô que fica perto do Vaticano e fomos para a Praça da República, onde está a fonte com as ninfas. Sinceramente, não perca seu tempo. Não tem nada de interessante lá. A fonte com as ninfas está muito mal cuidada e não vale a visita.

Ninfas mal cuidadas na Praça da República

Falando em metrô, ele é bem fácil de usar. Você pode comprar ida e volta para um dia (24 horas) ou para mais tempo. O de 24 horas só vale a pena se for pegar muito o metrô. No nosso caso, compramos esse porque usamos o metrô mais vezes esse dia. Dá para comprar em caixas eletrônicos ou em caixa com atendente. Pegue o mapa do metrô, assim fica bem mais fácil de se localizar. Pegamos a linha Ottaviano (a mais perto do Vaticano) e descemos na República. Veja o mapa do metrô no site: http://www.rome.info/metro/

Da Praça da República, fomos à Igreja Santa Maria Maggiore. Fomos até a estação Termini e de lá pegamos o metrô até a estação Vittorio Emanuele. Não deu nem 5 minutos de metrô. Nesse dia andamos o máximo de metrô porque estávamos cansados demais.

A Igreja Santa Maria Maggiore é muito bonita. Em seu interior há muitos mosaicos e uma escultura muito bonita do Papa Pio IX rezando.

Diz-se que o Papa Libério, em 352 d.c teve uma visão da Virgem, dizendo-lhe que construísse uma igreja para ela no lugar onde a neve cairia. A neve é rara, mesmo no inverno, em Roma. Mas no dia 5 de agosto daquele ano nevou e então Libério mandou construir a Igreja, que se tornou uma das 4 maiores igrejas de Roma.
Todos os meses de Agosto, há uma cerimónia com milhares de pétalas brancas caindo do telhado significando a neve. Nesta igreja há trinta e seis cenas de mosaico com desenhos do Antigo Testamento.

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore
Mosaicos

Santa Maria Maggiore

Santa Maria Maggiore
Papa Pio IX

Essa Igreja é realmente muito bonita. Depois de admirar seus mosaicos, fomos a San Giovanni in Laterano. Pegamos o metrô para San Giovanni e, após uma pequena caminhada, chegamos à igreja.

San Giovanni in Laterano

San Giovanni in Laterano

“A mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo” é a mais antiga das quatro igrejas papais de Roma. Construída no século 4, é a catedral da diocese da cidade, o que a coloca no topo institucional católico. Aqui são celebradas missas pelo próprio Papa em determinados feriados.

Para mais informações, acesse esse link.

San Giovanni in Laterano

San Giovanni in Laterano

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San Giovanni in Laterano

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San Giovanni in Laterano

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San Giovanni in Laterano

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San Giovanni in Laterano

Saindo da Igreja, ainda tínhamos um tempinho sobrando. Decidimos, então, aproveitá-lo e visitar as Termas de Caracalla, que o motorista que nos buscou no aeroporto tinha indicado.

Termas de Caracalla

Termas de Caracalla

Termas de Caracalla

Termas de Caracalla

Termas de Caracalla

Termas de Caracalla

O complexo é impressionante. Pena que não restou muita coisa hoje em dia, e só podemos mesmo imaginar como era. Não acho imprescindível essa visita não, já que é distante das demais atrações de Roma e pouca coisa sobrou para vermos. Mas foi legal, de qualquer forma. Definitivamente bem melhor do que usar o tempo restante que tínhamos dentro do apartamento…

As Termas eram um tipo de clube para os Romanos. Possuíam enormes piscinas com água fria, água quente, saunas, banheiras, espaços para esportes etc.

Foram construídas entre 212 e 217, durante o governo do imperador romano Caracalla, e são um perfeito exemplo das grandes termas imperiais.

As Termas de Caracalla podiam acolher mais de 1.500 pessoas num edifício que media 337 por 328 metros, sendo somente a parte central de 220 por 114 metros.

Existiam enormes cisternas com capacidade de 80.000 litros d’água para encher as piscinas. Aos lados havia duas salas em ábside que abrigavam bibliotecas.

Para ir às termas, pegue o Metrô linha B até o Circo Máximo. 

Foi esse mesmo metrô que pegamos para voltar para a Piazza Navona. Na estação Termini as linhas se encontram e você pode pegar o metrô até a Piazza di Spagna, por exemplo.

Esse foi nossa última parada em Roma.

Roma é uma cidade espetacular, com muita coisa para conhecer. Em apenas 5 dias conhecemos muita coisa mesmo! Roteiro apertado, mas que não nos arrependemos. Conhecemos tudo que queríamos e um pouco mais!!!

Não deixe de visitar Roma, principalmente se gosta de história e de belas construções.

Próxima parada: Orvieto, Perúgia e Assis!

Roma 4º dia

29 ago

Tribunal de Justiça do Vaticano

Acordamos cedo novamente nesse dia, esperançosos de finalmente entrarmos na Basílica de São Pedro. Seguimos as dicas do Márcio do “Tô indo para a Itália”, de modo que pudéssemos chegar cedo e entrar sem pegar fila, que fica gigantesca depois das 09h00. No caminho, uma paradinha para tirarmos foto do belo edifício que abriga do Tribunal de Justiça do Vaticano.

Ao chegarmos na Praça de São Pedro, ela estava com várias cadeiras, com guardas e com muitos ônibus chegando com turistas. Foi aí que lembramos: quarta-feira!!!!!!! Dia da bênção papal (ou audiência papal). Como disse no primeiro post sobre Roma, não quisemos pegar a bênção papal, porque toma muito tempo (as pessoas começam a chegar às 08h00-08h30 para a cerimônia que só ocorre às 11h00, pois não tem lugar marcado). Caso você tenha interesse em participar da bênção, ela ocorre aos domingos e às quartas-feiras e é necessário pegar um “ingresso” com o Vaticano. Dá para fazer isso pelo site http://www.vatican.va/various/prefettura/po/biglietti_po.html.  O calendário das audiências pode ser visualizado aqui.

Praça de São Pedro e Basílica de São Pedro vistas de longe

Pois bem, chegando lá nos deparamos com essa situação. Nesses dias não é possível visitar a Basílica, que fica fechada. Novamente tivemos que nos reorganizar. Mas nada demais. Optamos, então, visitar o Panteão. Nós fizemos mesmo os roteiros dos dias, com horário de abertura dos locais e os pontos de interesse para visitar. Foi muito útil, inclusive para fazermos as alterações de curso, quando necessárias.

Como disse antes, fizemos tudo praticamente a pé, pois as distâncias são pequenas. Somente no último dia, em que fomos às Termas de Caracalla é que pegamos o metrô.

Novo roteiro desse dia em mãos e rumo ao Panteão!

Panteão

O Panteão de Agripa , originalmente construído em 27 a.c, foi por muito tempo um templo ecumênico, conhecido como o templo de todos os deuses, abrigando diversas crenças religiosas, até ser convertido no século VII pela Igreja Católica em um templo cristão. Por isso, não se paga para entrar.

Sobre o pórtico do edifício pode-se ler o nome do terceiro cônsul da República Romana, responsável por sua construção, Marco Agripa: “M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT, que significa “Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul”.

A cúpula do Panteão é sensacional. A maior cúpula construída na antiguidade, foi erigida com caixotões, a fim de distribuir melhor o seu peso. Diz-se que antes ela possuía uns adornos de bronze que foram retirados posteriormente para enfeitar os túmulos de famílias ilustres de Roma. O óculo (o orifício no meio da cúpula) era a única fonte de iluminação do Panteão durante o dia.

Cúpula do Panteão

Ela permaneceu a maior cúpula da Europa Ocidental até que foi suplantada pela cúpula do Duomo de Florença, feita por Brunelleschi.

Além de ser muito bonito por dentro, encoberto por mármore, o Panteão abriga algumas personalidades italianas ilustres, como os pintores Rafael Sanzio e Annibale Carracci e dois reis de Itália, Vittorio Emanuelle II e Humberto I, bem como a sua esposa, Margarida I.

Panteão

Túmulo de Rafael

Depois do Panteão, fomos à Igreja de Sant’Ignazio di Loyola, que fica bem pertinho. A Igreja possui um teto lindo de afrescos, cuja pintura em perspectiva ganha toda a atenção. Ficamos algum tempo lá admirando o teto, que representa a luta católica contra o protestantismo. Os protestantes aparecem sendo expulsos do céu, enquanto os católicos são ajudados a entrar nele. Muito interessante.

Sant’Ignazio Di Loyola

Igreja Sant’Ignazio Di Loyola
Teto com afrescos

Igreja Sant’Ignazio Di Loyola
Detalhes do teto

Igreja Sant’Ignazio Di Loyola
Detalhes do teto

A sensação é que o teto foi pintado de forma tridimensional. É lindo demais! Vale muito a pena a visita.

Interior da Igreja

Igreja Sant’Ignazio Di Loyola

Continuando nosso passeio do dia, fomos à famosa Fontana Di Trevi, de Bernini e Nicola Salvi, que realmente é muito linda. Compre um sorvete e tente arranjar um lugar para sentar entre os milhares de turistas e admire. Pegamos um gostoso dia de sol que combinou demais com esse passeio. Tomamos nosso gelato calmamente enquanto admirávamos a fonte que ficou ainda mais conhecida por causa de La Dolce Vita de Fellini. Encontramos um casal de brasileiros (o que não é difícil na Itália), que tirou nossa foto juntos. Retribuímos o favor, claro.

Fontana di Trevi

Fontana di Trevi e nossos gelatos

Claro que não poderia faltar a tradicional jogada da moeda na fonte! Afinal, quem não quer voltar para a Itália???? Mas atenção: tem que ser de costas e não pode ver onde ela caiu!!!

Moedas na Fontana di Trevi

Esse post é maior do que os demais pois visitamos mais lugares, já que são paradas rapidinhas, ao contrário do Vaticano que leva muito tempo.

Dor no peito ao deixar a Fontana, mas alegria ao irmos para o Mercado de Trajano.

Mercado de Trajano

Quando chegamos lá,  levamos um susto. Estava vazio! Praticamente nenhum turista. Parece que as pessoas no geral não se interessam no Mercado, o que é uma pena, já que é bastante interessante ver o antigo “shopping” dos romanos. Possuía seis andares e várias lojas, onde vendiam quase tudo, inclusive peixes. A construção é impressionante. Nos Mercados de Trajano fica também o museu dos foros imperiais, com algumas peças da época. Gostei bastante e acho que vale a visita. O ingresso está incluído no Roma Pass.

Mercados de Trajano

Mercados de Trajano

Como disse, nesse dia conhecemos muitas coisas. Então vamos lá! Rumo aos Museus Capitolinos.

Estava tendo uma amostra interessantíssima dos arquivos secretos do Vaticano. Documentos da época da Inquisição, do julgamento de Galileo Galilei, entre outros, expostos para nosso deleite. Só que nesse setor não podia tirar foto :(.

Outro problema que encontramos foi que a Medusa de Bernini estava em uma dessas salas, escondidinha atrás dos painéis e depois de procurarmos muito é que a encontramos. Como estava na sala junto com os arquivos do Vaticano, não podíamos tirar fotos, mas…

Medusa de Bernini
Museus Capitolinos

O museu abriga várias obras importantes, como a Loba, símbolo da criação de Roma. Lembra da lenda? De forma bem resumida, Reia Sílvia, sacerdotisa Vesta, havia engravidado do deus Marte e desta união foram gerados os irmãos Rômulo e Remo. Como punição Amúlio prende Reia em um calabouço e manda jogar seus filhos no rio Tibre. Como um milagre, o cesto onde estavam as crianças acaba atolando em uma das margens do rio no sopé do monte Palatino onde são encontrados por uma loba que os amamenta. Tempos depois, já adultos, Rômulo e Remo decidem fundar uma cidade, mas em decorrência de discordâncias sobre o nome a ser dado, Rômulo mata Remo e funda Roma. (Fonte: Wikipedia)

A Loba, Rômulo e Remo
Museus Capitolinos

Há também o quadro de Caravaggio, São João Batista, uma famosa estátua equestre de Marco Aurélio, entre outros.

O museu é realmente muito bom, visita obrigatória!!! Um detalhe: são dois prédios e há uma ligação subterrânea entre eles. Então você não precisa sair para ir para o outro. Comece pelo da direita (Palazzo Senatorio), onde está a Medusa e a Loba.

Saímos praticamente no horário que fecha o museu.

Esse dia foi muito cansativo. Mas ainda tinha uma última parada obrigatória: Coliseu! Sim, já tínhamos ido lá, mas não à noite. Como demora a anoitecer nessa época (fomos em abril/maio), tivemos que esperar até às 21h00…

Às 21h00 estávamos na frente do Coliseu e olha só se não valeu a pena:

Coliseu à noite

Coliseu à noite

Cansadíssimos, resolvemos jantar no restaurante em frente ao nosso apê: o Old Bear que achamos ótimo. Site: http://www.oldbear.it

Voltamos a nosso apartamento aconchegante para nos prepararmos para o 5º e último dia em Roma.

Roma – 3º dia

20 ago

Esse dia prometia!!!! Planejamos ir ao Vaticano, visitando primeiro o Museu do Vaticano e depois a Brasílica de São Pedro.

Estávamos tão cansados que quase perdemos o horário! Fomos voando para o Vaticano do nosso apartamento. Quase corremos! Imagina, perder a Capela Sistina!!!!!!!!!!!! Nem pensar… pernas para quê te quero e vamos lá.

Compramos o ingresso com antecedência, pela Select Italy e deu tudo certo. O único porém é que a Select Italy marca um local de encontro onde fica uma escadaria na frente do Museu do Vaticano, mas sem nenhuma indicação. Só ficamos mais tranquilos quando vimos um monte de gente com o mesmo papel da reserva e perguntamos se estavam esperando o pessoal da Select Italy e eles confirmaram.

Ansiosamente esperando, o pessoal da Select Italy apareceu e nos encaminhou para dentro do Museu, sem passar pela enorme fila que estava do lado de fora para quem não adquiriu o ingresso com antecedência.

Museu do Vaticano

Lá dentro pegamos uma fila para retirarmos os audioguias. Vale a pena. Ele possui excelentes explicações para quem não tem interesse, como nós, de ficar em um tour (não gosto muito de tours em grupos grandes, prefiro fazer individualmente ou em grupos pequenos).

Museu do Vaticano

Ficamos aproximadamente seis horas no museu do vaticano. Entramos por volta das 09h30 e saímos às 15h00. O museu é enorme e vale a pena fazer o circuito com calma. Há muitas obras da época do Império Romano, uma bela coleção egípcia, salões com lindos tetos  com afrescos e tapetes. A Capela Sistina fica no final do trajeto, de modo que não corra para ela, pois perderá outras obras belíssimas, como as belas pinturas de Rafael Sanzio, nas Salas de Rafael. Tire foto sem flash à vontade do museu. Só na Capela Sistina é que é proibido, mas as pessoas quase sempre desobedecem (como nós, rsrsrs).

Museu do Vaticano – Salas de Rafael. Afresco de Rafael que representa a queda da politeísmo e a afirmação do Cristianismo e do Catolicismo.

Ouça atentamente as explicações das Salas de Rafael, são muito interessantes. Cada pintura tem um significado próprio e é cheio de detalhes riquíssimos. Destaque especial para a Escola de Atenas:

Escola de Atenas
Filósofos ilustres, como Platão e Aristóteles ao centro, são representados nessa obra. Uma observação interessante é que Platão possui as feições de Leonardo Da Vinci.

As pessoas passam correndo por outros lugares e não percebem obras interessantes, como a pintura de Salvador Dali, que o grupo (na verdade uma multidão) que estava conosco no corredor só percebeu depois que eu parei para tirar uma foto!

Salvador Dali

Pois é, fomos calmamente aproveitando tudo o que o museu tinha a nos oferecer, até chegar em seu ponto alto: a Capela Sistina. O teto da capela foi pintado por Michelangelo, que era novato, na época, na pintura de afrescos. Se ele não tinha prática e a Capela ficou daquele jeito, imagine se fosse um expert! Li há muito tempo que Michelangelo ficou deitado sob um tipo de andaime para conseguir pintar a Capela. Ela não é linda? Dá uma olhada e me responde:

Capela Sistina

Capela Sistina
A Criação

Capela Sistina

Capela Sistina
O Juízo Final

Outro ponto interessante é a Pinacoteca. Fica à direita da escada assim que entramos mesmo no Museu. Possui obras valiosas, como quadros de Caravaggio, passados desapercebidos por muitas pessoas também.

A deposição de Cristo de Caravaggio

Saindo do Museu, pegamos a famosa escadaria:

Escada do museu do Vaticano

Saímos do Museu do Vaticano famintos. Uma pessoa entregava folhetos de um restaurante ali perto, descendo as escadas de frente para o Museu e nem pensamos! Fomos direto para ele. Comemos duas “pequenas” pizzas que estavam muito boas.

“Pequenas” pizzas individuais

Depois de devidamente alimentados, fomos para a Praça São Pedro, para tentarmos visitar a Basílica. Chegando lá, mudamos de ideia: a fila estava gigantesca. Refizemos novamente nosso roteiro e decidimos voltar outro dia cedo, como fez o Márcio do blog “Tô indo para a Itália”.

Resolvemos retornar ao apartamento, tomar um bom banho e dar uma descansada. Depois do “pit stop”, fomos ao Ara Pacis, mas já estava fechado, pois só admite entrada até 18h00. Resolvemos então dar mais uma volta na Piazza di Spagna, que estava mais vazia, talvez por causa do frio. Ficamos por lá esperando o horário de vermos “I Solisti dell”Opera” na Igreja de todos os Santos (All Saints Church em Roma). O ingresso foi comprado no Classic Ticket (http://www.classictic.com/en/Accademia-dOpera-Italiana-I-Solisti-dellOpera/14924/143084) e, embora tenha sido uma diversão para a noite em Roma, que é meio parada, achamos fraquinho.

E assim terminou nosso terceiro dia em Roma. Foi maravilhoso! Ver a Capela Sistina e as beleza do Museu do Vaticano NÃO tem preço!!!!!

Roma 2º dia

26 jul Disponível em Wikipedia.pt

Coliseu

Começamos nosso segundo dia em Roma já visitando seu maior ícone: o Coliseu. Já havia vislumbrado o lindo monumento do carro que nos levou do aeroporto ao apartamento que ficamos em Roma. Fiquei debruçada na janela, querendo ver cada pedacinho possível dessa construção que representa a Itália, Roma. Então, finalmente após caminharmos uns 20 minutos, tcharã: lá estava ele!!!! A apenas alguns passos… aceleramos como se ele fosse desaparecer se assim não o fizéssemos. E, finalmente, entramos!  Foi bem fácil o acesso com o Roma Pass, sem pegar nenhuma fila. Na verdade, como chegamos lá cedo, por volta das 08h30 da manhã, o movimento estava bem tranquilo. Por volta das 9h30, o Coliseu já estava abarrotado de gente!  Então, se quiser visitar com mais calma, nada melhor do que ir cedo! Ele é realmente impressionante. E quem já viu aquelas reconstruções em 3D dele terá uma ideia bem mais detalhada de sua época de esplendor. Caso tenha interesse, veja a explicação aqui.

Coliseu

Algo que me deixa boquiaberta é saber que o Coliseu já foi palco de espetáculos de batalhas navais, antes de se tornar a arena dos gladiadores. Ainda hoje é possível ver o intricado subsolo da construção e perceber onde ficavam as celas dos gladiadores e as gaiolas em que ficavam presos os animais e que em determinado momento eram suspensas até serem abertas por um alçapão no meio da arena. Muito legal! Não deixe de tirar uma foto com o dedão para cima ou para baixo, indicando se você quer que o gladiador viva ou morra… rsrsrs

Coliseu

Bem, um dos motivos pelo qual escolhemos visitar logo o Coliseu é que o Roma Pass te dá entrada gratuita a duas atrações. No restante te dá descontos muito bons, que valem apena, mas não a entrada. Assim, visitamos primeiro o Coliseu e depois o Fórum Romano, atrações que já cobrem praticamente o custo do Roma Pass.

Arco de Constantino

Antes de irmos para o Fórum, nada como uma paradinha no Arco de Constantino, construído para celebrar a sua vitória  sobre o co-imperador Maxêncio. Segundo contam, Constantino sonhou que ganharia a batalha sob o símbolo cristão, a cruz, e, ao erigir o monumento, fez constar várias menções ao cristianismo. Esse foi um marco para Roma, que a partir de então passou a ter como religião oficial o catolicismo.

No Fórum Romano, prepare-se para andar e ser bem criativo. O espaço é enorme e muito interessante, mas grande parte dos monumentos já não existe mais, o que exige uma grande imaginação. Nem por isso deixa de ser interessante. O Fórum era o centro  comercial de Roma. Ali tudo acontecia. Havia templos religiosos, tribunais, lojas, praças de mercados… Não deixe de visitar o local onde Júlio César foi cremado, o Ara Pacis.  Ainda hoje algumas pessoas colocam flores sobre ele. O complexo das virgens Vestais merece atenção especial. Elas eram responsáveis para que o fogo sagrado da Vesta nunca se apagasse e, caso isso acontecesse, a virgem culpada era severamente punida. Para um tour antes mesmo de sair de casa, clique aqui.

Fórum Romano

Fórum Romano

Fórum Romano

Logo na saída do Fórum Romano há uma escada à esquerda que vai te levar à Piazza del Campidoglio. No caminho, paramos para abastecer nossas garrafas de água em uma fonte de água potável que fica um pouco antes da Piazza del Campidoglio. Para falar a verdade, só tomamos água esse dia da fonte, porque acho que apesar de potável, aquele tubo por qual a água sai deve ser sujo, deve ter gente que coloca a boca ali, deve ter passarinho que mira certinho nele, enfim, cabeça bem criativa…rsrsrs Então acabei ficando meio receosa (para não falar com nojo rsrsrs) de ficar tomando essa água. Pois bem, voltando ao roteiro, passamos pela Piazza del Campidoglio, cujo calçamento geométrico foi planejado por ninguém menos que Michelangelo Buonarroti, assim como as fachadas dos prédios que abrigam os Museus Capitolinos. O monumento do centro da praça é uma homenagem a Marco Aurélio.

Piazza del Campidoglio

Piazza del Campidoglio

Queríamos visitar os museus capitolinos esse dia, mas nos esquecemos que nas terças-feiras eles NÃO abrem!!!!! :O Portanto, tivemos que refazer nosso roteiro.

Aproveitamos e fomos tirar fotos da Ínsula Romana, modelo de residência romana, mas que somente pode ser visitada com agendamento, e da  Piazza Venezia, especificamente do enorme e bonito monumento branco erigido em homenagem a Vittorio Emanuele II. Dizem que a vista de cima do monumento é muito bonita, mas não entramos nem subimos porque estava fechada. Além disso, não tinha visto nenhuma menção sobre valer a pena entrar no monumento.

Piazza Venezia

Assim, com o roteiro refeito, seguimos para a Piazza di Spagna, que na primavera fica muito bonita com suas escadarias floridas e com a Barcaccia (fonte de um barco afundando) ao pé das escadas. Outra coisa que surpreende é a quantidade de gente sentada nas escadas pegando sol (principalmente europeus, porque os latinos geralmente fogem do sol, acho que por estarem muito acostumados com sol forte, como nós brasileiros), paquerando, tomando um gostoso gelato…

Perto da Piazza di Spagna ficam várias lojas de marca, caso queira aproveitar e fazer umas comprinhas ;).

Piazza di Spagna

Piazza di Spagna

Da Piazza di Spagna, fomos para a Piazza del Popolo, que sinceramente imaginava ser mais esplendorosa. No meio dela há um obelisco egípcio e em uma de suas extremidades, as duas igrejas gêmeas: Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria in Montesanto. Achei essas igrejas bem simples, principalmente se comparadas à Santa Maria del Popolo, que fica na parte de trás da praça e que contém, ao meu ver, uma das obras mais bonitas de Caravaggio: a crucificação de São Pedro. Já disse que adoro Caravaggio??? Acho suas obras espetaculares! O uso do realismo com perfeição e o contraste de escuro e claro para mim são fantásticos. A Igreja abriga também a Capela Chigi, projetada por Rafael, mas que infelizmente está fechada há algum tempo para restauração.

Piazza del Popolo

Crucificação de São Pedro – Caravaggio

Depois desse dia movimentado e cansativo, voltamos à Piazza Navona  para jantar e para o nosso confortável apartamento!

Apartamento em Roma – Piazza Navona

22 jul

Falei do apartamento que ficamos em Roma e que adoramos, mas não coloquei nenhuma foto, né? Então, aí estão algumas para saciar a curiosidade:

Apê em Roma
QUARTO

Apê em Roma
COZINHA

Apê em Roma
BANHEIRO

Reservas: http://www.homeaway.com/vacation-rental/p857761  e http://www.vrbo.com/345419.

Roma 1º dia

20 jul

Nosso primeiro dia em Roma foi mais curto, já que chegamos quase 14h00 no apartamento. Mesmo assim, conseguimos visitar algumas atrações.

Nessa primeira parada foi a Piazza Navona, a menos de 5 minutos de nosso apartamento! Muito bonita e com certeza vale a visita. Além das lindas fontes (três no total) que embelezam o local, ainda há vários cafés e restaurantes ao redor. Fica muito cheia, então se quiser ter uma visão da praça vazia como no filme “Anjos e Demônios”, é melhor visitá-la de manhã cedo. A embaixada brasileira fica na praça. Escolheram um “péssimo” lugar para se estabelecer…rsrsrs Espertinhos…

Piazza Navona

Não perca a “Fontana dei Quattro Fiumi” (Fonte dos Quatro Rios) de Bernini.

Fonte dos Quatro Rios – Piazza Navona

Na praça pode-se visitar ainda a bela Igreja de Sant’Agnese in Agone, estilo barroco, construída em 1666 com o desenho de Francesco Borromini.

Igreja de Sant’Agnese in Agone

Depois de visitarmos a Piazza Navona, visitamos a Igreja de Sant’Andrea della Valle, cenário do primeiro ato de Tosca de Puccini. A  visita, contudo, não se restringe apenas a essa fama , mas também devido  ao seu interior ricamente decorado, como o belíssimo teto  cheio de afrescos. Localização: Corso Vittorio Emanuele II  00186 Roma, Itália.

Igreja de Sant’Andrea della Valle
Não pode tirar fotos 😦

Em seguida, fomos para o Campo di Fiori, conhecido pelas suas bancas de frutas, verduras, queijos, massas e  souvenirs. Confesso que achava que o local seria mais bonito, mas ainda assim vale a visita pelos produtos oferecidos nessa feirinha. Comprei umas lembrancinhas lá e vi pela primeira vez a variedade de massas à nossa disposição.

Massas – Campo di Fiori

Na praça, há um monumento a Giordano Bruno, queimado vivo no local  pela Igreja Católica que o considerava um herege.

Próximo ao Campo di Fiori, estão os Palazzo Farnese e o Palazzo Spada. No primeiro não há muita coisa para se ver não,  fora o seu exterior que foi modificado por Michelângelo. Já o Palazzo Spada possui diversas obras interessantes no interior, como pinturas de Caravaggio e a perspectiva de Borromini. Endereços: Piazza Capo di Ferro, 13.

Ali perto está a famosa Via Giulia, boa para uma caminhada nesse primeiro dia de Roma. Possui arcos, fontes e casas renascentistas. Para saber mais, vale ler esse link: http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/roma—via-giulia-para-uma-caminhada-em-roma-com-certificado-papal.jhtm.

Via Giulia

Já estávamos  muito cansados depois desse primeiro dia, pois tínhamos saído do Brasil no dia 21 às 17h00 e chegamos a Roma dia 22 às 14h00 (nosso vôo atrasou e perdemos a conexão em Lisboa) e já fomos bater perna 🙂 Como não conseguimos dormir no avião, esse dia foi ótimo, mas super cansativo.

Assim, só terminando a noite com um jantar na Piazza Navona, admirando as belas fontes. O problema é que a comida não foi lá essas coisas não. Não me lembro do nome do restaurante, mas depois descobri que é muito melhor comer nas ruas atrás da Piazza Navona, que têm restaurantes mais baratos e comida mais saborosa.

Aliás, indico o restaurante na frente do apartamento que ficamos: Old Bear – http://www.oldbear.it. A comida é muito boa, o preço bom para Roma e ambiente acolhedor. O spaghetti all’ Amatriciana é divino!

Old Bear

Nosso primeiro dia em Roma foi muito bom! Voltamos a nosso aconchegante apartamento e fechamos o dia com chave de ouro: brindando com o vinho que a dona do apartamento tinha deixado para a gente 🙂 Demais!

Roma

17 jul

Roma é realmente uma cidade encantadora e com muitas atrações. Ficamos 4 dias e meio em Roma e conseguimos fazer tudo que estava planejado e um pouco mais. Mesmo assim, se tivéssemos ficado mais tempo ainda teríamos muita coisa para visitar. Mas, se o seu objetivo é visitar as principais atrações sem ficar muito tempo em Roma porque pretende visitar outras cidades, 4 ou 5 dias são suficientes!

Hospedagem: Ficamos em um apartamento alugado pela Homeaway, cuja dona é a Cettina Tassinari, e adoramos! Fica pertinho da Piazza Navona.  A entrada do apartamento engana, pois é meio velhinha. Mas o apartamento é reformado, limpo, aconchegante  e romântico. A cozinha possui tudo que precisamos, com pratos, talheres, copos, taças, panelas e abridor de vinho! A localização é excelente, em um bairro muito aconchegante, com muitos restaurantes, mercados, caixas eletrônicas e cafés por perto. Embora não seja perto do metrô, dá para fazer praticamente tudo a pé! A caminhada ao Coliseu e ao Vaticano leva uns 20-30 minutos em ritmo moderado. A proprietária é um amor e nos recebeu com deliciosos doces sicilianos e vinho italiano. O custo-benefício é excelente. Além disso, ela nos indicou o Carlo para nos buscar no aeroporto, que foi uma excelente surpresa! Ele foi nos explicando sobre os locais que passávamos até o apartamento, como um verdadeiro guia de turismo! Nossa conexão para Roma atrasou e enviamos um email à Cettina, a proprietária, e ela informou ao Carlo que estava nos esperando com uma plaquinha com meu nome. ADORAMOS TUDO! O apartamento saiu por 496,00 euros para 5 diárias, o melhor custo-benefício da viagem. Fizemos um pagamento no valor de 140,00 euros como reserva pelo PayPal e logo depois a dona do apartamento, Cettina, me escreveu um email confirmando o recebimento e a reserva. Super tranquilo, me passou muita segurança o tempo todo e se dispôs a tirar todas as dúvidas que eu tinha. Indico! Site: http://www.homeaway.com/vacation-rental/p857761  e http://www.vrbo.com/345419.

Recepção Roma – doces sicilianos e vinho – gentileza da proprietária

Algumas pessoas preferem ficar na região da estação Termini, a estação central do metrô de Roma. Mas sinceramente achei a região da Piazza Navona muito mais interessante e romântica, principalmente por ser um local mais histórico, em contraposição com os arredores da estação Termini, bem mais moderna. Além disso, dá para fazer a maioria dos passeios a pé partindo-se da Piazza Navona, além de possuir vários bares, restaurantes, cafés e mercados nos arredores. Achei também a região da Piazza Navona e Campo de Fiori mais segura, com mais policiamento. Mas é questão de gosto, claro.

Roma pass: O Roma pass é ótimo para evitar filas e economizar. Pagando 30 euros, tem-se acesso a vários museus e sitios arqueológicos e, de quebra, ainda se fura ou se pega muito menos fila! Mas atenção: Somente as duas primeiras atrações ficam isentas de pagamento. As demais deverão ser pagas, mas com desconto por causa do Roma Pass. Dica: use-o primeiro no Coliseu e Fórum Romano, pois eles já pagam praticamente o valor gasto. Além disso, evita-se a fila no Coliseu que em média e alta temporada fica grande. Mais detalhes, acesse este site.

Importante: Os italianos geralmente acordam mais tarde, de modo que a “vida” somente começa por volta das 09h00. Supermercados costumam abrir somente depois das 09h00 e algumas atrações também. Verifique o horário das atrações antes de ir. Isso pode ser vantajoso se quiser chegar antes das multidões, pois chegando às 08h00 – 08h30 pega-se as entradas quase vazias.


Metrô
:  Como disse mais acima, não sentimos falta do metrô porque achamos melhor caminhar para conhecer a cidade e as distâncias no geral não são grandes. Apenas no último dia, em que fomos para as Termas de Caracalla pegamos o metrô, que funciona bem, é rápido e, no geral, limpo. O bilhete válido para 100 minutos sai por 1,50 euros. O válido para 24 horas custa 6,00 euros. Mais informações no site da ATAC ROMA. Mapa do metrô disponível aqui

Alimentação: Os italianos possuem um cardápio bastante limitado, se considerarmos a variedade do Brasil nesse quesito. Os cardápios apresentam sempre uma entrada, um primeiro prato (primo piatto) e um segundo prato (secondo piatto), além da sobremesa. Se eles comem tudo isso? Alguns sim, outros não, pelo que notei. Mas o fato é que os primeiros pratos significam pratos de massa e os segundos, pratos de carne. Os primeiros ficam em torno de 07,00 a 12,00 euros na Itália. Os segundos (de carne) geralmente são mais caros, de modo que a diferença para o primeiro prato pode chegar a uns 5,00 euros por refeição. Em Roma são mais baratos e vão encarecendo na medida em que se vai indo para o norte e se aproximando de Veneza e Milão. Muitas pessoas preferem as Pizzas, por serem grandes (são individuais, no tamanho de um prato) e custarem menos do que os primeiros pratos. Assim, não é raro ver pessoas dividirem uma pizza ou até mesmo cada uma pedir um prato (digamos que uma peça o primo e a outra um secondo prato) e dividirem a carne e a massa. A massa deles é maravilhosa. O gnochi espetacular. As pizzas, embora não tão saborosas e com tantas opções como no Brasil, também são boas. Havia escutado falar muito mal das pizzas italianas e me surpreendi.

O vinho da casa geralmente é bom e bem barato, custando uma garrafa de meio litro (mezzo litro) por volta de 5,00 a 10,00 euros. Refrigerante é muito caro e por isso é difícil ver alguém com uma garrafa de coca-cola andando por aí. O mais comum é pedir água e vinho para as refeições.

Vinhos conhecidos e que merecem ser degustados: Brunello de Montalcino, Rosso de Montalcino, Nobile de Montepulciano e Chianti Clássico.

Os sorvetes (gelatos) são deliciosos e acabam virando parte de qualquer passeio pela Itália! Os de nocciola (avelã), pistacchio (pistache) e fruti di bosco (frutas vermelhas) devem ser provados.

Atenção: procure evitar comer em locais muito próximos às atrações turísticas, pois geralmente são mais caros e com qualidade inferior aos demais. No caso da Piazza Navona, por exemplo, comemos muito melhor (leia-se qualidade, tamanho dos pratos e preço)  nas ruas paralelas a ela e no restaurante na frente do apartamento do que nos cafés e restaurantes localizados na Piazza Navona.

Ah, adorei o molho alla matriciana! Penne alla matriciana, spagheti alla matriciana, etc. Muito bom!

O pesto também é bem gostoso.

Queijo? Pecorino!!!!!!!!!!Não deixe de experimentar.

Salame e salaminho deles é muito bom.

Você pode encontrar facilmente isso em supermercados, feiras livres e mercadinhos de frios.

A geléia e o chocolate deles também são bastante gostosos 🙂

Calma! Não vamos falar só de comida, não..rsrsrs…

Vamos passar para o roteiro de Roma!!!!!